Urubu Cultural

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Ana Raquel (conto dedicado à maior puta que conheci até aos vinte e dois anos)

  Estou em casa de Ana Raquel, sentado ao computador, a jogar Quake, ou um qualquer vídeo-jogo desse género. É num primeiro andar, mas não de um prédio, antes numa habitação, cujo o rés-do-chão apresenta uma miserabilidade extrema. Ana Raquel anuncia-me, com o seu sorriso manhoso, matreira como uma raposa, que vai ter de sair, a sua equipa de andebol feminino, tem um jogo importante não sei onde. Sei que na primeira gaveta da secretária onde me sento, está um martelo de pedra, uma pedra totalmente rectangular, o cabo encontra-se revestido por todas as cores do arco-íris. Retiro-o da gaveta e aplico três vigorosas marteladas na cabeça de Ana Raquel. Fico com receio que não possa ir jogar andebol agora, porém ela não perde a consciência e continua a sorrir, desdenhosamente. Agora, preocupa-me mais o facto de ter que prestar contas ao pai dela.

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