Urubu Cultural

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Drama familiar

Tudo se desenrola na cozinha, uma cozinha familiar, isto é, com personalidade, uma cozinha que não se limita a enfeitar a casa, onde não se preparam apenas e só entalados e korn flakes.
É uma cozinha onde efectivamente a família se reúne às refeições e, mais importante, convive. Apesar de ser uma cozinha tão humana, tão cheia de afecto, isso não impede que, de quando em vez, lá surjam dramas.
A mãe chamava-se Teresa, segundo creio, se não era Teresa, era um nome muito parecido, cozinhava. No chão da cozinha, brincavam os dois irmãos: George e Bianca. George sofre de gigantismo, e está deitado numa caixa de cartão de um frigorífico, mais propriamente, numa metade da caixa (que foi previamente cortada em duas), é visível o seu desespero quando a irmã põe pequenas bolas de borracha dentro da metade da caixa, são inúmeras, de tal forma, que George teme ficar submerso. Teresa olha-me, sorumbática, no seu olhar está tristeza.
George levanta-se para receber a visita de Sam Malone, do bar Cheers, cumprimentam-se e George sorri.

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