
Enquanto acondicionava as cigarrilhas, devidamente na cigarreira, entrou-me em casa o João Velhinho, e começou a escreve, com canetas verde e vermelha, nos meus documentos do Estado Novo. Estupefacto, sentei-me à mesa da sala, e ali fiquei, impotente ante a catástrofe. O João Velhinho continuava, incessantemente, a laborar, entre palavras untuosas, ia-me explicando que, os documentos assim é que estavam correctos. Na esfera armilar que encimava os documentos, desenhou ele uma enorme roseta.
Sem comentários:
Enviar um comentário