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«Ria-se menina.», senão conto outra, tão ou mais bera que esta. Estou com formigas nos olhos, é terrível matar esta bicharada, nem com pós DDT, isto lá vai (não há nada que um bocadinho de água-raz, ou ácido muriático, não resolvam).
De quando em vez, faz-me falta assim uma maratona destas, correr sem descanso, pelo horizonte branco do caderno branco, deixar a minha marca indelével na folha, que tão bem pode ser queimada. A minha mão parece o Carlos Lopes, não para nem em rotundas, nem em stops. É tão elegante, a forma como a minha mão desenha palavra após palavra, nestas matas de lã. Trigo candial, farinha do.As gaivotas longínquas (que na verdade, estão aqui tão perto, embora inacessíveis) parecem gatos a miar, com o janeiro; filhos-da-puta, fazem um cagaçal, que não deixam um gajo dormir. Estou em frente duma terrina da Vista Triste, que está recheada de patê de gato, patê de gato, que deve ser acompanhado com vinho tinto, senão não tem graça alguma, agora cá patê de gato, sem vinho tinto?! Invejo as gajas que têm comichão na cona, como comem elas tão bem o patê de gato sem vinho, pá!!! Até mete impressão, outro diria, outrossim, que metem cobiça, pá??? Que sina a minha, de não saber desenhar pontos de interrogação correctamente, parecem dois com um ponto em baixo, é castigo divino, de certeza, que numa vida passada, comi patê de gato sem vinho.
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