O cinosargo era um sargo, que ladrava cada vez que visionava limos, dos compridos, dos cumpridos, que cantavam o fado vadio, de assobio na boca todos os dias, às sete horas, em quarto de hora que dormia, sem travesseiro do padeiro, que confeccionava devidamente o alcióneo bafo a cão com manteiga, que os anões vomitavam, regurgitavam e cantavam o fado sem mãos, nem braços, nem o raio que os partisse, embora todo o fado fosse saudável, havia gente, príncipes, que se opunham nomeadamente a essa ideia idiota, teoricamente falando. “Se estás percebendo o que digo, põe a mão no ar, se não estás atende o telefone com teu alcióneo grito de cristal, oh basilisco infernal!!” “Arrenego-te Satanás, olha que levas com pás, filho da puta cabrão, como-te a mão de caldeirada com batata; e mão de anão também é bom, de coentrada à moda de Frank Zappa de casaco de napa. Que canta o fado, amigo Ilídio. Amigo italiano de gorra na cabeça verde, que fede como um cão molhado, que pensa como um macaco, como um macaco vienense; apesar de já só existirem em Gibraltar, isto no que diz respeito ao continente europeu, onde morreu Orfeu, com um ataque fulminante de sinusite galopante. Nem os ranúnculos que tinha plantado no quintal lhe valeram desta vez (isto tudo aconteceu no bairro Cinosargo). A ideia não era acabar na Grécia, mas sem querer vim cá parar.
Sem comentários:
Enviar um comentário