Urubu Cultural

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domingo, 21 de abril de 2024

Ah B Surdo ou a desventurosa Odisseia de Tarciménio Saavedra

ulrico boca negra tinha o sonho de ser feliz junto de quem amava. o pranto de eleuterio impedia-o de ser a pureza nefasta que tanto ansiava. putineide mulher de sonhos etruscos limava suas unhas de sabao na boca de um cavalo de arbustos que insistia em protelar-lhe a fina vontade de se fixar como maior puta que a aldeia jamais vira. doutora vak'a, a madame do prostibulo da aldeia de mariocilde, vilarejo inóspito nos arrabaldes de uma montanha sita a esquerda da prateleira do supermercado local, certa tarde escurecida por lágrimas de gigantes zarolhos, exclamou: mas estes filhos de uma puta e suas máscaras, tenho já o sebo da picha nervoso! chega de austeridade, outrora feliz, outra puta de cidade. quero foder sem perigos de maior, viroses e suas pragas, já chega de solidão e isolamento. já de sua vez Tarciménio Saavedra leproso de profissão era neto de seu tio, um homem abastado com pernas de abacate. era cedo, naquela manhã quando um nocturno bocejo nauseabundo se fez crer na aldeola. Mariocilde, vilarejo nas orlas da vulva de um cantor mudo, tinha cerca de cento e cinquenta habitantes, um morto ou dois nas ruas, mas os censos deles não queriam nada. Nem um gelado ou dois dedos de conversa. mestre pericles certa tarde tentou dar dois dedos seus e de seu primo Univaldo a alimentar a ditos mortos citos na rua. deles silêncio e escárnio. que dizer de Adão Ceilão que não se soubesse na aldeia. dançava certa tarde quando uma dor imensa lhe abraçava o escroto. fugitivo rumo a saúde, bisturi na pele. doutor em sorrisos exclama: desta vez não é uma puta! teu filho é um koala. de seu saco testicular, saiu um koala sincope desassossego tristeza na faca de um lábio... perdão pandémico. doença mistério... amar desatinado na incerteza de jazigo agora. lá fora o suspiro perigo. mascarados em medo de orgásmico florado!