
Imediatamente fugimos todos, para perto das nossas famílias. As casas situavam-se no fundo de um vale, e eis que ao cimo de um serro, surgem os cavaleiros. Vimo-los, pois das nossas casas, até onde se encontravam, ia uma vasta extensão de terreno desarborizado, onde só cresciam ervas daninhas.
Começaram por fazer rolar, encosta abaixo, um tronco de madeira, com vista a nos derrubar as casas, porém, do cimo do monte, este parecia maior que na realidade, e consegui desviá-lo, antes que causasse estragos (vim a perceber, que era apenas um ramo seco de medronheiro). Irado, o cavaleiro de Caramelo investiu contra a nossa aldeia, minto, por esta altura, a aldeia já não existia, mulheres e crianças corriam de um lado para o outro, assustados. Avancei, não sem receio, para enfrentar o cavaleiro de Caramelo, e pude ver o seu crânio, e os seus membros desarticulados e pegajosos envolverem-me. Ele sorria triunfante.
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