
Quase no seu leito de morte, Carlos Bastos, escreveu uma frase muito bonita, e poética, nada sintética: “A escrita não deve ser encarada como um fim, ao invés, como um meio.”
Um meio para alcançar coisa nenhuma que assobia, e se asseme-lhe a poesia de pia. Jogo para a pia, toda a minha poesia de versos brancos, sem flancos. A melhor poesia que faço, dizia Carlos Bastos, é a que faço com os braços, depois de cagar, o borrão de merda que resta no papel higiénico, parece-me uma bela ode, uma puta, que sem parar fode. “É só putas de cona em brasa, sempre que venho a esta casa!” Exclamava Carlos Bastos, quando numa correria, aos favores sexuais de prostitutas recorria com assiduidade. Assíduo de meninas asseadas, que a higiene vem em primeiro plano, se não me engano redondamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário