Urubu Cultural

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terça-feira, 8 de setembro de 2009

Desvio Onírico II

Da esquina da rua observo tudo, extremamente amedrontado, em pânico; um bebé beija o nariz dum crocodilo entre vários, que os pais da criança pensam estar domesticados. Subitamente junta-se mais gente a observar o que se passa, estão junto a mim, ou mais atrás, um pouco. Num repente o crocodilo abre a boca, e abocanha a criança, deglute-a, vê-se a mãe que corre em auxílio do seu filho, porém em vão, é também estralhaçada pelo mesmo crocodilo, que ingerira o seu filho, e por outros; o pai, estacado, observa tudo com um ar preocupado.
Sinto um enorme pânico, de ser eu também estralhaçado pelos crocodilos, e de repente, vejo-me à porta do bar jay-jay; a porta está fechada, e na esplanada um casal de estrangeiros tomam qualquer coisa, ela aparenta mais idade que ele, continuo a descer, passo por outro bar com a porta igual à do jay-jay, por fim, vou ter ao hall de entrada dum hotel, onde o recepcionista me diz que são horas de fechar, e que tenho de sair, agressivamente, o relógio descai-me para o pulso, de largo que está, obedeço.
No exterior, deparo-me com uma paisagem de alcatrão e betão, desço a rua onde o homem do lixo retira do contentor um boneco, esquelético, que pretende simular um cadáver sem pernas, atira-o para o carro do lixo. Surgem mais relatos de crocodilos que atacam pessoas, uma dona de casa, tentou barricar-se com o escorredor de loiça e com um qualquer utensílio de cozinha, em plástico. Cega de pânico, foi também estraçalhada.

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