Urubu Cultural

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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cadeirinha de rosas

«Olha a menina Rosinha, tão pequenina, em a sua cadeirinha de rosas!» - exclama uma avó babada, acerca se sua netinha querida - «Tão pequenina e já sofre ataques de pânico, de diarreia desconjuntante, que numa tarde, faz com que todas as suas entranhas, caiam aos pedaços na pia; olhem para a minha Rosinha, em a sua cadeirinha de rosas, como se debate com a sua bexiga vigarista, já não sabe quando realmente tem vontade de urinar, por isso, pusemos-lhe uma venda (não a pusemos também à venda, por nenhum pedófilo a querer neste estado, como se a minha Rosinha, em a sua cadeirinha de rosas, não fosse tão boa como qualquer!)
 «O que ela gosta de insónias, deviam ver, senhoras e senhores, a minha Rosinha gosta tanto de ficar acordada toda a noite, a fazer as coisas que faz para se entreter, que certa vez, da sua cadeirinha de rosas, até me disse assim, na sua vozinha querida: «Avózinha, gostava tanto de me chamar Sónia…» Isto é só para verem, como a minha netinha é expedita, e nada vulgar. Sónia Cristina, se não fosse já Rosa, seria Sónia. Cristina, pela certa.»

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