Urubu Cultural

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

A avó

 Estava à janela da cozinha, com a minha avó materna, víamos os passeantes, e ela sorria de satisfação, pelo simples facto de estar a passar algum tempo com o neto. De repente cegou, e viu o meu pai de carro, momentos antes. Abalou a fugir para a rua, sempre a sorrir. O meu pai, está claro, já lá não estava, e eu tive que ir buscar a minha avó, ao meio da estrada.
 No regresso a casa, quando foi para passar pela varanda, que detinha guardas em metal, deu uma grande cabeçada num varão, mas lá conseguiu se agachar e entrar. Eu morava num primeiro andar, na altura do ocorrido, e a varanda ficava no rés-do-chão.


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