De teus iridescentes lábios
Cospes um fogo fálico
Que te percorre as carnes
Apoderando-se de ti
Em fina e extasiada petulância
Envolto em teus voluptuosos
E carnudos limbos
As chamas que te invadem e percorrem
Envolvem-te os róseos mamilos
Trepando em acelerada libido
O fogo fálico a silvar
Em devoradores anelantes
Clama o incessante exalo
Que agora pende intransigente
Encaminha-se furioso
Ao exigir transpor
A fronteira do deleite
De tua prateada cintilante vulva
O fogo fálico relanceia
Em cruciantes gemidos afogueados…
És agora cinzas…
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